Livro: A Batalha do Apocalipse

Oi gente linda, tudo tranquilo?
Faz tanto tempo que não posto nada sobre livros né...
Hoje vou recomendar um ÓTIMO livro que eu li há 4 anos, e é de autor brasileiro.


Sinopse

Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o juízo final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedom, o embate final entre Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas, magia, romance e suspense.

História
Na Aurora dos tempos, sempre existiu o bem e o mal, no qual foi destruída por Deus, juntamente com seus arcanjos criados para o fim de governar e proteger a terra. Muito antes da criação do homem, Deus criou os Arcanjos e logo depois os anjos para servir e proteger sua criação. Os 7 dias se dizem muito bem explicados neste livro o qual cada dia resumia-se em milhões de anos o qual levou a criação do mundo que vivemos hoje. No final do sexto dia, Deus já estava cansado, e "adormeceu" no Monte Tsafon e deixou os anjos e arcanjos a cuidar de toda sua criação, principalmente o homem criado à sua imagem e semelhança.
Depois da criação dos homens, ainda vivemos no sétimo dia, o qual Deus está adormecido e nós somos governados pelos anjos. Em dias de glória, o Arcanjo Miguel, o primeiro criado por Deus, o filho mais velho, sentiu-se diminuído, e cego pela inveja e pelo ciúmes pelos humanos, ordenou a destruição em massa, mas foi barrado pela legião de guerreiros, os 18 anjos renegados, liderados por Ablon, herói desse livro.
Esses 18 anjos foram condenados a Haled (terra) e presos em seus avatares e para sempre perseguidos pelos guerreiros de Miguel, até serem mortos pois eram considerados traidores do céu e condenados a viverem presos juntos aos humanos que tanto defenderam até o fim dos tempos, o final do sétimo dia, o Dia do Ajuste de Contas onde Deus despertaria e exilaria de seu universo aqueles que foram contra sua vontade.
Lúcifer também fez uma revolução, alegando defender os humanos mas era apenas a inveja pelo seu irmão que o motivava, fazendo-o levar para o Sheol (inferno) e 1/3 do céu, onde lá foi criado o refúgio do mal, para onde todos os injustos e maldosos seriam mandados. E então começa a era de um herói, protagonista desse livro que envolve romance, mistério, ação, ficção e mistérios nunca antes revelados. Ablon passa por várias aventuras, oscilando em passado e presente no qual é apoiado pela feiticeira de En-dor (Shamira) o qual salvou das mãos do tirano rei da Babilônia, destruída por ele mesmo. Lembrando aqui que antes mesmo de Lúcifer ser exilado já existiam os anjos renegados, o que é diferente de Lúcifer, o anjo caído.
Após várias aventuras vividas por Ablon, finalmente chega a hora do Dia do Ajuste de Contas, a famosa Batalha do Armagedon o qual vai decidir o futuro da humanidade, do planeta e de todos os seres que nele habita. É a lendária batalha entre o defensor da humanidade e o Arcanjo Miguel, vencido pelo ciúmes e ganância, o que o levou a ser o mais tirano de todo o universo, querendo igualar-se a Deus o qual em sua mente doentia acreditava ser o seu destino.
Ablon, quando descobre que Ishtar (sua parceira renegada) foi assassinada pelo Anjo Negro, fica furioso e cego de raiva, mas ela foi morta em prol de um segredo que mudaria todo o destino do universo, um segredo o qual Ablon só descobriria no último suspiro de sua vida. O livro a Batalha do Apocalipse envolve mistérios jamais revelados, o qual o autor dessa obra fascinante nos deixa intrigados e ao mesmo tempo esclarecidos. É como ler o Apocalipse, mas em uma linguagem inovadora e cheia de respostas.
Eduardo Spohr, autor.
Numa constante viagem entre passado, presente e o futuro o autor inicia o livro nos apresentando a dois importantes personagens da sua história: os arcanjos Uziel e Miguel. Nesse primeiro momento ele já começa a nos apresentar a personalidade de Miguel e ao contexto no qual sua história se desenrola: Deus, logo depois da criação, no sétimo dia - onde a bíblia se refere ao momento de seu descanso - entra em um sono profundo e se acordará, supostamente, no dia do Juízo Final. A humanidade então fica sob a "guia" dos Arcanjos e seus subordinados, os anjos.
Existem cinco Arcanjos: Miguel, o príncipe dos anjos, herdeiro desse título por ser o primogênito; Uziel, comandante dos exercitos de querubins; Rafael, que se exilou após a briga de seus irmãos arcanjos; Gabriel,Mestre do Fogo,rebelou-se contra o Arcanjo Miguel e Lúcifer, a estrela da manhã. Como era de se esperar, Lúcifer, naturalmente, almejava o trono do irmão e é ao redor dessa nebulosa trama que se dá o decorrer da história, pois entre a rivalidade dos dois irmãos está o personagem principal do livro, o ex-general dos querubins, Ablon, que surge para nós no Rio de Janeiro, em um futuro próximo, nas "mãos do criador" , ou seja, em pé nas mãos do Cristo Redentor. Ele encontra-se com seu amigo Orion, antigo rei da Atlântida e atual servo de Lúcifer, que vem lhe propor uma trégua, é aí que conhecemos Apollyon um rival mortal do protagonista.

Essa obra e sua continuação, mais outras obras do autor estão disponíveis neste site:
http://www.abatalhadoapocalipse.com/

Super recomendo, e espero que vocês gostem.

As Crônicas de Runeterra: Ahri, A Raposa de Nove Caudas

Eai galera, tudo na mais santa paz? Espero que sim (:
Hoje eu vou postar mais uma parte das Crônicas de Runeterra pra vocês (:


Ao contrário de outras raposas que povoavam os bosques do sul de Ionia, Ahri sempre sentiu a estranha conexão ao mundo mágico que existia em sua volta; uma ligação incompleta, de certa forma. Em seu coração ela sentia que estava vivendo em um corpo inadequado, e sonhava em um dia se tornar humana. Este objetivo parecia estar eternamente fora de alcance, até que ela se viu em meio a uma guerra humana. Era uma cena terrível: o terreno obscurecido pelas formas de soldados feridos e abatidos. A um deles ela sentiu compaixão: um homem de robe circulado por um campo mágico diminuto, cuja vida se esvaía rapidamente. Ela se aproximou e algo dentro dela aconteceu, chegando ao homem de uma maneira que ela não pôde compreender. A essência vital dele foi derramada sobre ela, carregada em fios invisíveis de magia. A sensação era, ao mesmo tempo, intoxicante e esplendorosa. Ao fim de seu delírio, estava em deleite quando se viu mudada. O pelo branco e liso deu lugar a um corpo alto e esguio - a mesma forma dos humanos que aos seus pés estavam.
No entanto, embora ela parecesse humana, sabia que na verdade a transformação fora incompleta. Uma criatura astuta, adaptou-se aos costumes da sociedade humana e usou sua beleza inigualável para atrair homens inocentes, enfeitiçando-os com sedução para consumir a essência de vida que neles havia. Alimentar-se de seus desejos a aproximou cada vez mais de seu sonho, mas conforme ela tirava vidas, uma estranha sensação de arrependimento passou a se acumular. Estava incomodada com ações que nunca a atrapalharam enquanto raposa e percebeu que não poderia superar os limites de sua moralidade em evolução. Em busca de uma solução, Ahri encontrou o Instituto da Guerra, lar dos magos mais talentosos de Runeterra. Eles a ofereceram uma chance de manter sua humanidade sem mais danos ao servir em League of Legends.
''A misericórdia é um luxo humano, e também uma responsabilidade.''
 -Ahri

Chelyabinsk-40

Eae galera do mal, beleça?
Perambulando em alguns sites de curiosidades, encontrei uma matéria que me chamou a atenção, talvez pelo fato de eu ser fascinada por história.
Todo mundo aqui já ouviu falar em Chernobyl, certo? Se não, esta foi uma cidade muito importante, localizada no norte da Ucrânia. Em 1970 foi construída pela União Soviética uma usina nuclear, que em 86 ocorreu um acidente, onde os reatores explodiram, enviando uma nuvem radioativa por uma vasta extensão, contaminando pessoas, animais e todo o ambiente. Hoje é uma cidade fantasma.
Com Chelyabinsk a história é um pouco parecida.
Entre os Montes Urais e a alguns quilômetros da fronteira com o Cazaquistão, está localizada a pequena cidade russa de Ozyorsk, que é conhecida por ser o lugar mais radioativo do planeta. Logicamente, esse título não foi conquistado de uma hora pra outra e a história da cidade nos permite entender melhor o que aconteceu para que esse lugar acumulasse taxas de radioatividade suficientes para matar uma pessoa em algumas horas.
Ozyorsk passou a aparecer no mapa e ser conhecida pelas pessoas somente após 1992, quando o presidente Boris Yeltsin assinou um decreto que permitia que cientistas e pesquisadores pudessem explorar a área.
Antes disso, a cidade secreta recebeu os nomes de Chelyabinsk-40 e Chelyabinsk-65, sendo que Chelyabinsk era uma referência ao centro administrativo mais próximo e os números representavam o código postal da localidade – essa era uma maneira comum de dar nome a cidades fechadas.

Instalações de Mayak

Já o mistério que pairava sobre Chelyabinsk-40 vinha das atividades que o governo soviético realizava no local. Na década de 1940, a cidade foi escolhida como sede da “Mayak”, um centro de produção de material nuclear que foi mantido em segredo até 1990.
Quando a existência de Mayak foi oficializada, os registros já mostravam 21% de aumento na incidência de câncer, 25% de aumento nos problemas no nascimento e 41% de aumento nos casos de leucemia em toda a região de Chelyabinsk. Estima-se que 65% da população tenha sido afetado pela radiação, sendo que os médicos tinham que atestar que seus pacientes sofriam de uma “doença especial”, pois eram proibidos de mencionar a radioatividade em seus diagnósticos.
O principal objetivo da Mayak era produzir armas a partir do Urânio-238 encontrado nas montanhas da região. Em 1948, o primeiro reator começou a funcionar, convertendo urânio em plutônio para enviar o material para os construtores de bombas.
Porém, todos os esforços da construção visaram otimizar a produção da matéria nuclear e deixaram de planejar uma maneira adequada para descartar os resíduos. Sendo assim, o rio Techa – que abastecia cerca de 40 cidades e vilas da região – foi um dos destinos dos resíduos nucleares.
Depois de três anos infectando o rio, o governo soviético enviou pesquisadores para se certificar de que a situação estava sob controle. Os cientistas descobriram que, em apenas uma hora, o rio emitia 25% da radioatividade liberada na região durante um ano inteiro. Essa constatação fez com que milhares de famílias fossem realocadas.
Mas o problema persistia e o governo precisava encontrar um novo destino para os resíduos de sua produção nuclear. Foi quando, em 1951, o lago Karachay foi escolhido especialmente por não ter contato com qualquer outro rio ou nascente, o que fez com que os responsáveis imaginassem que o material depositado ali não se espalharia para outros lugares. Testes posteriores mostraram que a água do lago Karachay pode entrar em contato com o pântano Asanov, que também fica na região.
Além de poluir os rios e lagos, a Mayak sofreu alguns acidentes nucleares de grandes proporções que contribuíram para aumentar os riscos de radioatividade da região. Em 1957, a explosão de um tanque resultou na dispersão de 50 a 100 toneladas de matéria de alto nível radioativo.
Ainda, em 1968, o próprio lago Karachay sofreu um período de estiagem e ficou seco. O vento acabou dispersando a poeira radioativa que estava depositada no fundo do lago em uma área de 2,3 mil quilômetros quadrados, atingindo cerca de 500 mil pessoas. Nos anos 1990, cientistas descobriram que a taxa de radiação emitida pelo lago (600 Röntgen) era suficiente para matar uma pessoa em uma hora.

Lago Karachay

Em 2003, as instalações da Mayak tiveram suas atividades revogadas. Hoje, o rio Techa contém pequenas quantidades de césio e o lago Karachay teve parte de seu leito coberto com concreto, mas ainda não é possível controlar a contaminação da população local e reverter os problemas foram causados durante tantos anos.