Se se morre de amor! – Não, não se morre,Quando é fascinação que nos surpreende
De ruidoso sarau entre os festejos;
Quando luzes, calor, orquestra e flores
Assomos de prazer nos raiam n’alma,
Que embelezada e solta em tal ambiente
No que ouve e no que vê prazer alcança!
Simpáticas feições, cintura breve,
Graciosa postura, porte airoso,
Uma fita, uma flor entre os cabelos,
Um quê mal definido, acaso podem
Num engano d’amor arrebentar-nos.
Mas isso amor não é; isso é delírio
Devaneio, ilusão, que se esvaece
Ao som final da orquestra, ao derradeiro
Clarão, que as luzes ao morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D’amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração – abertos
Ao grande, ao belo, é ser capaz d’extremos,
D’altas virtudes, té capaz de crimes!
Se Se Morre de Amor - Gonçalves Dias.
Ps: Continua..
Nascida no dia da árvore no ano de 93, signo de virgem e ascendente escorpião. Criativa, perfeccionista, aspirante a escritora, fala sozinha, louca por bolo de chocolate e pipoca. Estressada e pavio curto, ama manter todos ao seu redor e ser o centro das atenções. Canta super bem, a cada 5min ta com um cigarro na mão, ama café, devora livros com farofa, seriados ocupam a maior parte do seu tempo livre, gosta de musica boa, adora um bom vinho e um wisky forte. Não leva desaforo pra casa, bocuda e prepotente. Essa sou eu, xoxo, Karin ;*
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