Mas nos fins da década de 80, começou o redespertar das nacionalidades, com a desagregação de alguns países como a Tchecoslováquia e a Iugoslávia, e também o desejo de reunificação das duas Alemanhas. Os enormes fluxos migratórios da Alemanha do Leste para a Alemanha do Oeste, durante o verão de 1989, tornaram-se impossíveis de controlar. Por isso, a 9 de Novembro de 1989, teve que ser autorizada a livre circulação entre as duas partes de Berlim, e como consequência a destruição do muro.
Nessa noite os alemães de um e de outro lado da cidade subiram e dançaram em cima dele. Reinava a alegria, todos festejavam, enquanto vários faixas do muro iam sendo cortadas e deitadas abaixo. Nesse momento histórico não se estava apenas a deitar abaixo uma parede: a queda do muro de Berlim significava a queda dos regimes comunistas, o fim da Guerra Fria e de toda a tensão mundial e a abertura ao mundo. Na euforia, muita gente não previu as futuras dificuldades que a Alemanha iria atravessar: fechamento de muitas empresas, desemprego, instabilidade, o que viria a despertar movimentos político-sociais, como o neonazismo.
Pouco depois, em 1990, as duas Alemanhas reunificaram-se. Para isso contribuiu a ascensão de Gorbatchëv ao poder e o desmoronamento da sociedade Leninista, com a descentralização estatal.
Hoje em dia apenas podemos observar algumas partes do muro, degradadas e cobertas de grafitis, mas que muito interessam os turistas.
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