Ordem e Progresso

Hoje foi encerramento das aulas na Unipar - Universidade Paranaense. O que era pra ser uma noite de festa, comemoração de quem estava se formando, se tornou um terror, relembrando os tempos da ditadura.
Policiais chegaram, com grande violência, quebrando tudo, alegando que os estudantes estavam causando tumulto na avenida, perturbando as casas que ficam ao redor, e etc.
Mas veja bem, SEMPRE existiu essas 'festas' nas ruas, no inicio e no término do ano letivo, e a polícia nunca fez isso, então, supõe-se que alguém de um escalão "mais" alto a mandou.
Balas de borracha e bombas de efeito moral, gritos, ordens, palavrões, de tudo se ouvia e de tudo rolava , queriam coibir uma comemoração.
Veja o vídeo aqui!
E não é só isso, no feriado da independência iria acontecer o show do funkeiro Mr Catra, no Madaly Eventos. No dia anterior ao show, o cantor foi impedido de se apresentar. Um abaixo-assinado de 120 PESSOAS (a cidade está quase nos 125 MIL habitantes), alegando que seria uma apologia a violência, uso de drogas, e faria 'mal' para a cidade.
GENTE, por favor né? Estamos vivenciando um tempo que já se foi ha muito tempo. CORONELISMO. Não é a toa que apelidamos a nossa região aqui do Paraná de Velho Oeste.
Sim, está bem claro que aqui existe uma "panelinha" de poucos que mandam em tudo.
Ta certo, não sou chegada no funk, mas respeito, é o gosto de alguns, mas embargar um show, sendo que o show ja tinha alvará pra acontecer? OQUE É ISSO MEU POVO? ONDE ESTAMOS LEVANDO A NOSSA CIDADE?
Alegam que o funk causaria má exemplo e apologia a violência, levando nossos jovens a cometer atos infracionais, mas o belo sertanejo também! Videos rolam na internet de festas de peão, onde a garotada usa LSD, fuma maconha, cheira cocaína, transam atras dos estábulos e palcos...
Em todo lugar isso vai acontecer.
Não costumo postar esse tipo de coisa no blog, mas o que anda acontecendo em Toledo, uma "pacata" cidade de 120 mil habitantes é tipico de uma grande cidade. Não está certo.
Jovens, vamos tomar uma providência! Nós não somos o futuro da nação? Seremos a geração que o grande Renato Russo nos impôs: Geração Coca-cola!

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