Essa semana fiquei indignada ao ver uma foto postada por um amigo na timeline do meu Facebook.
Ele, jovem, procurando um trabalho e não conseguiu. Sabem porquê? Ele tinha Dreadlocks.
Pois é. Estamos no século 21, tempo de mudanças, coisas novas surgem, e ainda assim, o preconceito permanece.
Mas será que é certo dizer PRECONCEITO? Não seria um PRÉ-CONCEITO estabelecido pela sociedade?
Primeiramente, pessoas com tatuagens, piercings, cabelos diferentes, ainda são mal vistos, criando assim um pré-conceito de quem usa um visual diferente é um marginal, vagabundo e desocupado.
Acho que estamos cansados de saber que imagem não define caráter de ninguém, e que marginais também usam ternos!
Agora, privar um jovem de trabalhar, por causa de um estilo diferente por puro PRÉ-CONCEITO é exagero! É medo do que? Medo do novo, que não é tão novo assim? Medo de como os outros vão ver o seu estabelecimento por conta de um funcionário diferente? Não está na lei que somos todos iguais, indiferente de credo, raça e classe social?
Sociedade, o quão burra você é! Querem mão-de-obra, mas querem escolher quem entra! Cabelo não te faz trabalhar menos ou mais, piercing não te impede de vender, e tatuagem não é doença!
É, e bem por isso, por esse PRÉ-CONCEITO, ele cortou seus Dreads.
O que me lembrou a história que eu vi no Facebook de um menino de 13 anos, Léo, que sofria preconceito dos colegas por ter Dreads. Seus pais, em acordo, resolveram cortar o cabelo do filho.
Gente, uma criança, inocente, tendo que deixar de lado algo que curtia por uma sociedade hipócrita... Que mundo é esse onde não podemos nem usar nada diferente que já somos vistos com outros olhos? Não era pra ser um mundo de livre arbítrio? Eu fico indignada.
Léo, 13 anos.
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